“Aquilo que deve fazer-se é evitar ao máximo novas quedas de governo. Sou apoiante da estabilidade, porque a cada nova eleição, as forças, digamos assim, da direita ainda estão a crescer”

António Correia de Campos, 82 anos, recebe-nos na sua casa de Colares, Sintra, com uma magnífica vista para o Atlântico. Aceitou na hora conceder-nos esta entrevista, sabendo que a VISÃO navega mares turbulentos e querendo dar o seu apoio ao jornalismo mais credível, numa época em que “os tweets são a forma que os governos preferem para comunicar e os meios eletrónicos permitem muita manipulação, muita fraude”.
Licenciado em Direito e com uma larga carreira nas administrações públicas, este antigo presidente do Conselho Económico e Social e ex-ministro da Saúde em vários governos do PS, voz considerada nas análises políticas e sociais que tem feito ao longo dos tempos, fala-nos das polémicas em torno das leis do trabalho, da situação do Serviço Nacional de Saúde, dos necessários investimentos em Defesa num mundo de grande instabilidade e dos desafios eleitorais que o Partido Socialista tem pela frente.
Visao